sábado, 9 de agosto de 2014

Os fatores de risco da doença de Alzheimer


 Resumo: A doença de Alzheimer é uma demência comum na atualidade, devido ao envelhecimento da população, esta patologia é caraterizada pela degeneração das células do sistema nervoso central de forma gradual e irreversível, com implicações a nível físico, psíquico e social culminando na perda total de autonomia. Nessa perspetiva no presente trabalho, vamos procurar dar a conhecer a influência dos fatores de risco que poderão estar na sua origem, bem como os processos de tratamento e prevenção.
PALAVRAS CHAVE: Alzheimer, sistema nervoso, fatores de risco, idoso

Abstract: Alzheimer's dementia is common nowadays, due to aging of the population, this disease is characterized by the degeneration of the cells of the central nervous system in a gradual and irreversible way, with implications for physical, mental and social culminating in a total loss of autonomy. In this perspective, in the present work, we seek to make known the influence of risk factors that may exist at home, as well as the processes of treatment and prevention.

KEY WORDS: Alzheimer, nervous system, risk factors, elderly
Introdução
A demência de Alzheimer refere-se a uma síndrome que se manifesta por um declínio adquirido das capacidades cognitivas. Em geral, encontra-se relacionada com alterações de personalidade ou de comportamento, com capacidade suficiente para prejudicar os indivíduos na execução das suas atividades quotidianas.
Esta patologia é considerada uma doença mental crónica, nessa perspetiva pode ser entendida como uma enfermidade persistente, por um espaço de tempo geralmente superior a seis meses e não melhora num reduzido período de tempo. Esta doença por ser de evolução lenta, vai permanecer ao longo da existência do doente e contribuir para a perda de diversas competências, sendo estas alterações consideradas irreversíveis e exequível apenas o seu tratamento e prevenção.
De acordo com estimativas da WHO (2012), entre 2% e 10% de todos os casos de demência começam antes dos 65 anos de idade. O número de pessoas no mundo que viviam com demência em 2011 era estimado em 35,6 milhões e estudos epidemiológicos indicam que este número devera crescer, constituindo esta patologia um sério problema de saúde pública.
O aumento da percentagem de pessoas com demência em especial os com a doença de Alzheimer que abrangem cerca de 60-70% dos casos em todo o mundo, vai criar grandes encargos para as sociedades contemporâneas, dado esta patologia ser incapacitante os doentes precisam geralmente de ajuda e cuidados para as atividades básicas da vida diária, nessa perspetiva, no presente trabalho vamos procurar dar a conhecer os fatores etiológicos que poderão estar na origem desta doença neurológica.
A doença
A demência de alzheimer foi descrita pela primeira vez no início do século pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer em 1906, ao estudar uma doente de 51 anos, Auguste D, que apresentava, um declínio das suas competências intelectuais.
Esta doente viria a morrer 5 anos depois da manifestação dos sintomas desta doença. Após a autopsia, este médico descobriu as três caraterísticas fundamentais para o diagnóstico desta doença as placas neuríticas, principalmente no hipocampo e córtex cerebral, os emaranhados neurofibrilares e a morte dos neurónios do cérebro (Small & Cappai, 2006).
Nessa perspetiva, a doença expressa-se pela aquisição de inúmeros défices cognitivos, sentidos pelo idoso, que levam a diminuição da memória e das suas competências para a aprendizagem e afetam pelo menos uma das funções cognitivas do cérebro, tendo como consequência, a afasia (deterioração da linguagem), apraxia (diminuição da competência para desenvolver movimentos ordenados e realizar ações voluntárias), agnosia (competência para o conhecimento através dos órgãos sensoriais) ou perturbações nas competências executivas da pessoa (planeamento, organização, sequenciação e abstração). As limitações das funções superiores são acompanhadas de diminuição das competências funcionais, com a consequente perda de autonomia (DSM-IV-TR, 2002).
Embora o diagnóstico clínico, nos doentes vivos possa ser apenas presumido, sendo posteriormente apenas confirmado pelo anátomo-patológico, apos a morte do doente. Em relação ao período de manifestação da doença podemos considerar o tipo de inicio precoce (idade igual ou inferior a 65 anos) ou tardio (depois dos 65 anos), constituindo cerca de 50% dos casos de demência primária (Spar & Rue, 2005).

Esta demência não tem geralmente origem hereditária, embora possa demorar alguns anos para se expressar, inicia-se geralmente, por pequenos lapsos de memoria, associados desde o começo a algumas mudanças de personalidade e desenvolve-se ao longo do tempo, com uma degradação crescente das suas faculdades psíquicas e da capacidade para ser totalmente independente.

Nesse sentido, embora a degeneração das funções superiores e os défices mnésicos sejam as caraterísticas fundamentais desta patologia, as mudanças de comportamento provocam frequentemente alterações de humor (melancolia, irritabilidade, ansiedade), agressividade física ou verbal, atitudes socialmente inadequadas, deambulação, insónias ou desenvolverem ações alucinatórias ou delirantes (Firmino, 2006).

Os sintomas psicológicos e comportamentais nesta enfermidade apresentam a sua máxima expressão nos estados moderados a graves, constituem a causa principal da sobrecarga dos familiares cuidadores e do internamento dos doentes com esta patologia.

Numa fase inicial, o doente com a ajuda reduzida de outras pessoas, consegue viver de forma quase independente continua, a conseguir, comer sozinho, vestir-se, tratar da sua higiene (lavar-se, ir a casa de banho, a controlar os esfíncteres) e a manter a sua mobilidade. Os problemas surgem quando é necessário executar as atividades instrumentais de vida diária como, vestir-se sozinho, gerir dinheiro, utilizar o telefone, deslocar-se de forma autônoma, entre outras.

Nesta fase, a enfermidade pode não ser percebida logo, pelos familiares e em geral apenas os doentes notam as ausências de memória, como esta patologia é de evolução lenta, as pessoas que os rodeiam, vão se ajustando a esta doença, sem a identificarem, aceitando estas alterações como próprias da velhice.

Na fase moderada, as dificuldades vão se acentuado com o passar do tempo, os familiares começam a ficar preocupados os sintomas da doença são agora evidentes. O idoso já não consegue realizar sozinho a maioria das atividades básicas quotidianas, a orientação e a capacidade de estar integrado na realidade de uma maneira coerente e logica diminui, perdem-se facilmente, embora continuem a manter, por vezes um comportamento socialmente aceitável.

Na fase grave a pessoa já não consegue controlar os esfíncteres, manifestam-se algumas alterações comportamentais, enquanto alguns doentes se mantem calmos e sossegados outros tornam-se ansiosos e agitados, permanecendo totalmente dependentes da ajuda de outros, para conseguirem sobreviver, a memoria praticamente acaba por desaparecer, a mobilidade da pessoa, vai sendo cada vez menor, encontrando-se no período terminal da doença acamados, suscetiveis a problemas respiratórios e a outras patologias, devido ao estado de debilidade física em que se encontram.
Etiologia e fatores de risco
As pesquisas desenvolvidas sobre esta doença vão no sentido de que as principais causas da destruição dos neurónios estejam relacionadas, com o desenvolvimento de uma proteína Percursora de Amiloide, a APP. As mudanças na estrutura da proteína taú também estão relacionadas com à morte dos neurónios do cérebro, embora o que provoca esta mudança ainda não seja bem compreendidos e qual a sua relação com a patologia β-amiloide (Garrett, 2005).

Embora, os mecanismos que estão envolvidos neste processo, como, a inflamação e o desenvolvimento de moléculas instáveis designadas de radicais livres, não estejam totalmente conhecidos, sendo provável que diversos fatores genéticos, ambientais, socioculturais, possam ser responsáveis pelo desencadear da doença.

Nesse âmbito estudos recentes, referem a existência de fatores considerados de risco, que poderão contribuir para a prevenir ou retardar o seu aparecimento, como vamos referir a seguir no âmbito do nosso estudo de pesquisa.
A idade e o processo de envelhecimento
O risco de incidência desta patologia é baixa antes dos 50 anos e pouco habitual no principio da velhice, no entanto a sua prevalência aumenta de maneira exponencial, a partir dos 65 para os quase 50% entre os 85 ou mais anos e atinge cerca de 25 milhões, de pessoas em todo o mundo (Castellani, Rolston & Smith, 2010).
Embora, com o avançar da idade a probabilidade de contrair esta patologia aumente, não é a idade que origina a doença, mas os inúmeros problemas e doenças associados ao processo de envelhecimento. Nesse sentido dado que existe uma tendência, para o crescimento da população com mais de 60 anos, devido ao aumento da esperança de vida é provável, que a prevalência desta doença aumenta também nos próximos anos.
 O património genético e a hereditariedade
A apolipoproteína E (apoE) e uma proteína lípofilica cujo gene é de natureza polimórfica polimórfica. As três isoformas lípido mais frequentes desta lipoproteína são a E2, E3 e a E4, diferindo na sua estrutura em apenas 1 a 2 resíduos de aminoácidos.

A apoE parece estar relacionada com os entrançados neurofibrilhares e os depósitos de proteína 13-amiloide nas placas senis desta doença. Nessa perspetiva pesquisas recentes de genética molecular, demonstraram haver uma percentagem maior do alelo E4 da apoE na manifestação desta demência, esporádica ou familiar de inicio tardio (Gonçalves, 1995).

 Esta provável relação da doença com o alelo E4 do gene da apoE atribui-lhe um papel relevante na patogénese da doença. Os resultados obtidos revelaram haver uma relação diretamente proporcional, entre a idade de início desta enfermidade e o número de copias do alelo E4. Os homozigotos para o alelo E4 viriam a ter doença com início mais precoce.
A educação
Diversos estudos desenvolvidos referem que esta doença é menos frequente entre os idosos que têm um elevado nível cultural. Nesse âmbito um trabalho de (Liketsos, et. al. 1999; citado por Beher & Lemaire, 2012) vai no sentido de confirmar que as pessoas, com mais habilitações apresentavam geralmente um declínio cognitivo menor, durante um período de cerca de 10 anos. O que poderá estar associado a causas sociais, devido ao facto da educação estar geralmente associada, às classes socioeconómicas mais elevadas, com um estilo de vida mais favorecido e saudável e potencialmente menos expostos a situações ambientais adversas, os quais as podem proteger da incidência de doenças do cérebro.
O género
A maioria dos trabalhos de investigação desenvolvidos sobre esta doença revelaram que a sua prevalência é maior nas mulheres do que nos homens. Nessa perspetiva um estudo realizado sobre as taxas de incidência desta patologia em relação ao género refere que sua frequência foi maior nos homens do que em mulheres antes dos 80 anos e mais elevada em mulheres a partir dessa idade. A interação significativa entre sexo e idade foi encontrada. A taxa de risco da doença em mulheres por comparação com dos homens foi estimada para ser 0,8% aos 75 anos e 1,7% aos 85 anos (Letenneur, et. al., 1999). No entanto, a maior prevalência desta doença no género feminino, poderá ser atribuída à longevidade, que geralmente é mais elevada nas mulheres e por estarem mais suscetíveis a doenças crónicas.
 Os fatores psicológicos e o estilo de vida
Os trabalhos de investigação desenvolvidos, sobre esta patologia referem que fatores psicológicos na velhice como (solidão, isolamento social, melancolia), poderão aumentar o risco de incidência desta doença, enquanto outros (autoestima elevada, extroversão e integração social) poderão contribuir para a sua diminuição, estando estes fatores relacionados com o estilo de vida.
Estudos de epidemiologia sobre esta doença, referem que pessoas com uma vida intensa em termos profissionais, físicos, sociais, intelectuais e dedicam parte do seu tempo a atividades recreativas tem menos probabilidades de adquirirem a doença. Nessa linha de ideias uma pesquisa de Erickson, Weinstein & Lopez (2012) afirma que a atividade física regular, reduz o risco a prevalência de todas as formas de demência em  (28%) e de desenvolver a doença de Alzheimer em (45%).
As condições físicas e ambientais
Diversos estudos desenvolvidos, referem que diversas situações podem estar na origem desta doença, como o excesso de determinados metais na agua, solventes orgânicos, produtos tóxicos, no entanto, nenhuma destas hipóteses viria a ser confirmada.
Na pratica, mais provável parece ser a sua relação com outros processos que originam lesões no sistema nervoso central e diminuem o número de neurónios saudáveis, os traumatismos cranianos, infeções, determinadas situações de doença, diabetes, hipertensão, depressão e hábitos de risco, tabagismo, alcoolismo, poderão estar na origem da manifestação desta patologia.
Nesse âmbito um estudo de Kessing & Anderson (2004) refere que a prevalência da demência era para os doentes depressivos (13%) e nos bipolares (6%).
A prevenção e o tratamento
Atualmente não existe nenhum tratamento capaz de impedir a progressão da doença, nesse âmbito a intervenção deve ser multidisciplinar, para conseguirmos prevenir o desencadear da doença, atenuar os sintomas, evitar a perda de autonomia e preservar as competências cognitivas do idoso. Nessa perspetiva as atividades, a serem desenvolvidas devem abranger as seguintes áreas:
Apoio social
Nessa perspetiva, a ajuda disponibilizada ao idoso deve ser individual, no sentido de podermos avaliar as suas necessidades e os recursos disponíveis existentes, nesta lógica as áreas de atuação, devem abranger a manutenção das suas competências funcionais, higiene pessoal e habitacional, cuidados de saúde, vestir-se e alimentar-se.
Nesse âmbito, a avaliação das atividades instrumentais da vida diária, vai-nos permitir conhecer a capacidade do doente para ser autónomo. Nessa linha de raciocínio, a família pode ser considerada como o melhor auxilio, pelo apoio afetivo, que disponibiliza ao doente e pela capacidade de transmitir informações sobre a evolução da doença.
Embora, essa ajuda possa provocar alterações em diversas áreas da vida dos familiares cuidadores, nessa perspetiva seria necessário um apoio mais abrangente, por parte do estado e da sociedade civil, no sentido de  melhorar o bem estar individual do doente e das  pessoas que dele cuidam (Pereira & Sampaio, 2011).
Terapia comportamental
As abordagens não medicamentosas, devem ser utilizadas antes da terapia farmacológica. Nesse sentido, devemos procurar conhecer, verificar e tratar os causas que podem estar na origem de acidentes vasculares, hipertensão e diabetes, que poderão contribuir para o aparecimento da doença. A manutenção da pratica de atividades, como trabalhos manuais, jogar ás cartas, damas, xadrez, entre outras, podem contribuir para a melhoria das capacidades cognitivas do idoso. O desenvolvimento de uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis, a prática de exercícios físicos, nomeadamente caminhadas, quando o estado de saúde do doente o permite, podem contribuir para a redução de uma diversidade de alterações comportamentais e o desenvolvimento de condições propicias ao relaxamento físico e psíquico, por diminuir a ansiedade, o desânimo, a agitação, a melancolia e melhorar a sua autoestima.
Terapia farmacológica
A terapia medicamentosa da doença tem como finalidade alterar os processos patológicos que estão na origem desta patologia, no sentido de procurar prevenir o seu aparecimento ou evitar a degradação das funções cognitivas, após a sua manifestação.
O tratamento farmacológico deve atuar sobre os sintomas da doença, com o objetivo de poder estabelecer ainda que parcial ou temporariamente as capacidades intelectuais do doente, as competências funcionais e o seu comportamento, devendo nessa perspetiva abranger também o tratamento das expressões não-cognitivas da doença, como depressão, alterações da realidade, agressividade física e verbal, perturbações do sono e inquietação psicomotora.
Embora, os efeitos dos fármacos se limitem apenas a atrasar a sua evolução e ao controlo dos sintomas comportamentais e de alterações da perceção e do pensamento, permitindo ao paciente, uma melhoria temporária da sua qualidade de vida.
Considerações finais
A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade (WHO, 1946; citado por Marinho, 2012), nessa perspetiva as causas exógenas em que podemos incluir os fatores de risco já referidos anteriormente, como (meio ambiente, estilo de vida, o contexto sociocultural, entre outros) poderão contribuir para o aumento ou diminuição da prevalência da demência de Alzheimer.
Nesse âmbito, seria necessário o incrementar por parte das autoridades competentes de politicas publicas e estratégias para a diminuição dos comportamentos de risco associados a esta patologia, dirigidos às famílias, às comunidades e à sociedade na sua totalidade, o homem é o resultado de tudo quanto interagiu sobre ele desde a infância, nesse sentido a redução de hábitos nocivos e o desenvolvimento de um estilo de vida saudável, poderia contribuir para a diminuição da incidência desta doença degenerativa neurológica, ainda incurável no nosso tempo.

Bibliografia
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Cappai, R., & Small, D., H (2006). Alois Alzheimer and Alzheimer’s disease: a
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Marinho, R., T (2012). O que é a “Saúde”, Highlights in Acta Médica Portuguesa: What is “Health”. Acta Médica Portuguesa, 25(3), p. 143-143.

Pereira, M., G & Sampaio, D (2011). Trabalho com famílias em psiquiatria geriátrica.

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Artigo ciêntifico publicado na revista hospitalidade Abril de 2014

 

 

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