quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Cuidados paliativos: O direito a viver com dignidade até ao fim


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Sergio Pardal
A noção de cuidados paliativos, centra-se no auxílio disponibilizado às pessoas com doenças incuráveis, por parte de uma equipa de multidisciplinar formada por (médicos, enfermeiros, psicólogos, capelões, assistentes sociais e os demais profissionais ligados à área da saúde) que tem como finalidade melhorar as condições de vida do doente e da sua família e através do diagnóstico precoce da enfermidade, prevenir e atenuar o sofrimento, avaliar e tratar a dor entre outros sintomas de origem física, psíquica, social ou espiritual, resultantes da situação problema criada pela doença.
A noção de cuidados paliativos, centra-se no auxílio disponibilizado às pessoas com doenças incuráveis, por parte de uma equipa de multidisciplinar formada por (médicos, enfermeiros, psicólogos, capelões, assistentes sociais e os demais profissionais ligados à área da
saúde) que tem como finalidade melhorar as condições de
vida do doente e da sua família e através do diagnóstico precoce da enfermidade, prevenir e atenuar o sofrimento, avaliar e tratar a dor entre outros sintomas de origem física, psíquica, social ou espiritual, resultantes da situação problema criada pela doença.


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A evolução desta área do conhecimento está relacionado
com os enormes progressos realizados pela medicina, ao aumento da longevidade da vida humana, com o consequente envelhecimento da população e à prevalência de doenças como o (cancro, demências, doenças neurológicas, pulmonares, problemas cardíacos, acidente vascular cerebral, entre outras) e à necessidade da elaboração de um plano de intervenção adequado a cada pessoa e ajustado à progressão da doença.

Deste modo, o apoio desenvolvido a ser aos utentes do
programa cuidados paliativos deve ser uma abordagem holística sobre o doente, atender à sua historia biográfica, compreender o impacto que a doença sobre utente, a maneira particular do seu organismo reagir à adversidade, a valorização emocional que faz daquela contrariedade, às relações afetivas com os familiares e amigos, aos múltiplos sentimentos de revolta, aflição, tristeza, ansiedade em relação à doença e à influência a nível religioso e espiritual que esta fatalidade poderá ter sobre a pessoa.

Em relação ao exposto, a assistência disponibilizada pelos
cuidados paliativos, deve ser no sentido de procurar auxiliar o doente a conviver melhor com a enfermidade, e de preservar ou até mesmo melhorar o seu estado de saúde, por muito debilitado que este esteja e a proporcionar-lhe uma melhor qualidade de vida, como noção abrangente que engloba diversas vertentes da
existência humana, entre elas a saúde da pessoa na sua totalidade e as crenças espirituais, a resistência às adversidades, o autoconceito que temos de nós próprios, a avaliação que fazemos da vida, entre outras.

Neste contexto o direito à vida constitui o mais importante
de todos os direitos humanos, abrangendo também
a dignidade da pessoa humana, tendo estes cuidados
como principal função, oferecer aos doentes em fase terminal o apoio médico e terapêutico por meio de uma assistência o mais completa possível quando já não existem possibilidades de cura, com o objetivo de preservar a autonomia do utente, reduzir a dor e angústia
provocada pelo tomar de consciência da morte num futuro
próximo e inevitável, pela gestão equilibrada do stresse psicológico, através do contacto sincero, com o doente, a família e a equipa do programa de cuidados paliativos, possibilitando à pessoa uma existência com maior qualidade no final da vida e um fim digno.
28 de Abril de 2013 | 11:42
Sérgio Pardal*

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